sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Dezenove semanas e a quarta consulta pré-natal.



Dezenove semanas!

Chegamos à metade do caminho, como passa rápido! Atualmente a nossa filhota está com aproximadamente 15 centímetros e 200 gramas. Há pouquíssimo tempo chamava minha pequena de bebê-larvinha, agora já está uma moça grande, quase metade do tamanho da régua que ela tanto usará na escolinha daqui uns anos.
Nas duas últimas semanas, o que antes era cartilagem no corpinho da nossa menina, começou a se calcificar e virar lindos ossinhos. Além disso, é agora, na décima nona semana, que seus mini-rins começam a funcionar. A cada dia que passa os seus sentidos ficam mais apurados, o paladar (ela começa a engolir um pouquinho do líquido aminiótico em que está submergida, já sentindo o sabor dele), a visão, já sensível à luminosidade, a audição se acostumando com a voz do papai que tanto proseia com a barriga da mamãe, o olfato, o tato começa agora com as brincadeiras com o cordão umbilical, e certamente já deve estar intuindo – aquele sentido tão feminino – certa de que é a menina mais amada do mundo.

Na manhã do dia 31, véspera de ano novo, nossa Clarinha mexeu pela primeira vez. Era bem cedinho quando a Pri me sacudiu falando: “coloca a mão aqui, olha só, ela tá mexendo!”. O nosso obstetra já havia nos alertado de que isso ocorreria entre a décima oitava e vigésima semana, mas sempre surpreende quando acontece!
Que sensação maravilhosa! Deu para sentir direitinho ela se revirando, indo de um lado para o outro da barriga da mamãe. Mexeu cedinho, pela manhã, depois a tarde mexeu de novo e, desde então, tem sido assim, pelo menos uma vez por dia sentimos ela fazendo bagunça no bucho da mamãe. Cada vez que a sentimos mexendo, dá uma vontade enorme de pegá-la no colo, encher de beijo, de carinho, enfim, ficar babando na nossa cria.

Por falar em bucho da mamãe, a Pri está cada vez mais linda!!! Incrível como a barriga tem crescido rápido. Achei que não daria para notar muito, ou que demoraria para ser perceptível a nossa gravidez, pois ela é baixinha e magrinha, mas que nada, quem a vê com intervalo de uma semana, sabe que não estou exagerando. A barriga está crescendo bastante mesmo!
Ontem fizemos nossa quarta consulta pré-natal, de tanto que estamos lendo e nos instruindo sobre parto humanizado, nascimento, saúde da mãe, do bebê e da família, preparamos uma sabatina para nosso obstetra, Dr. Marcos Leite. Como foi maravilhosa esta consulta!

Consultas médicas, hoje em dia, são feitas às pressas. Normalmente nas primeiras consultas a atenção é maior, nas seguintes os médicos presumem que por te conhecer, já não precisam dedicar a mesma atenção. Mas eles, tanto Dr. Marcos Leite quanto seu filho, Dr. Pablo Queiroz, que estão acompanhando nossa gestação, são bem diferentes da maioria dos seus colegas de trabalho.
Quando disse para ele que iríamos sabatina-lo, ele sorriu, se acomodou na cadeira e disse para não termos pressa e perguntarmos o que quiséssemos. Respondeu não só o que havíamos questionado, como outros pontos que não havíamos pensado a respeito. Consulta com mais de uma hora de duração, quase toda ela dedicada a responder nossas dúvidas.

Mas claro, também ouvimos pela terceira vez o coração da nossa menina. Ela, aliás, elas estão ótimas! Mamãe e bebê saudáveis e com desenvolvimento 100%.
Após a consulta fomos fazer nossa primeira incursão na maternidade onde talvez tenhamos a Clara. Conhecemos as instalações – ou a parte delas que estava disponível, já que era uma manhã bastante movimentada e cheia de crianças nascendo.

O “talvez” do parágrafo acima, não significa que outra maternidade esteja em questão. Caso nossa Clarinha nasça em maternidade, será na maternidade Ilha, torcendo para que esteja disponível a única sala de parto de Santa Catarina, para que na hora H a Pri tenha total liberdade de escolher onde se sentirá mais confortável para parir, numa banheira, de cócoras, na cama, na cadeirinha, enfim, na sala ela terá todas as opções e bastante espaço para caminhar.
A outra opção é a de fazermos um parto domiciliar. Agora, neste exato momento, consigo ouvir mesmo de longe as exclamações de muita gente da minha família achando que surtei de vez e cogitando, inclusive, uma intervenção judicial da minha humilde persona.

Não é uma afirmação, mas sim, é uma possibilidade.
O que nos deixa mais tranquilos para tomarmos a decisão é que, tanto a equipe Hanami, que tanto gostamos e nos identificamos, quanto nossos obstetras Marcos Leite e Pablo Queiroz, fazem o parto domiciliar. Seja qual for nossa escolha, sentimo-nos totalmente seguros, pois quanto mais se aproxima a chegada da Clara, mais percebemos que estamos cercados por pessoas e profissionais excelentes e nos darão total apoio após tomarmos nossa decisão!

That’s all, folks!

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