sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Happy Hour: Use Liverpool!

Meus caríssimos leitores, hoje não tenho postagem aqui, o que não significa necessariamente que não tenha escrito em algum lugar, rá!

Como disse uns dias atrás, estou escrevendo para o blogue da Liverpool T-shirt, e hoje foi publicado um textinho lá.

Deem uma olhada, além do ótimo motivo de ler um texto meu, conheçam também as camisetas mais bonitas do Brasil!

Basta acessar: www.useliverpool.wordpress.com , e se deliciarem com uma criteriosa análise de moda acerca de cinco temerosas camisas de futebol tupiniquim.

Saravá, mizifios!







quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Conto de Quinta: Fetiche



E se nós tentássemos de novo?

Oi?

Se nós tentássemos de novo, nós dois, talvez em outra cidade, longe dessa gente toda ao nosso redor.
Desculpe, você está falando comigo?

Sim, claro, com você. Não se faça de desentendida.
Como assim? Eu não te conheço, nós não temos, nunca tivemos nada um com o outro, do que você está falando?

De amor, do nosso amor. Não se faça de desentendida, eu vi o jeito que você me olhou na terça-feira passada.
Terça-feira?

Sim, você entrou neste mesmo ônibus cheia dos seus livros e apostilas, toda atrapalhada, tentando encontrar um jeito de se segurar sem deixar que algo caísse dos seus braços. Eu me ofereci para carregar suas coisas, você aceitou, agradeceu e me sorriu. Não foi um sorriso qualquer, você sabe.
Eu só sorri agradecida, não foi nada demais.

Não, nada disso, não se faça de dissimulada. Fosse apenas gratidão, agradecer já bastaria. Mas você sorriu, você sabe que sorriu.
Olha, não lembro se sorri, só quis retribuir a sua gentileza.

Aquilo foi mais que gentileza, você sabe. Ainda mais depois de quarta-feira.
O que teve na quarta-feira?

O meu lugar, eu lhe cedi o meu lugar.
Eu não pedi nada, você que ofereceu.

Você poderia ter dito não, mas ali, naquele momento em que você aceitou sentar no mesmo local onde eu estava sentado, naquele exato momento você sabe que alguma coisa mais forte aconteceu.
Você deve ser maluco!

Não precisa me agredir, tudo bem que nosso relacionamento pode estar passando por uma crise, mas não é motivo para você me agredir.
Relacionamento? Crise?

Claro, mas juntos iremos superar, sei que é só uma crise passageira, mas que não se repita!
Como é que é? Você está delirando!

E como você me explica o fato de na quinta feira, mesmo com um lugar vago ao meu lado, você ir sentar em outro banco, do lado daquele bombadinho? Olha, fiquei muito magoado, mas estou disposto a te perdoar, desde que você me prometa que não vai se repetir.
Você deve estar de brincadeira, né? Isso é armação com o pessoal da faculdade, fala a verdade?!

Brincadeira? Eu aqui tentando salvar nosso relacionamento e você me falando em brincadeira? Você tá querendo me tirar do sério, é isso?
Foi o Tavinho, né? Ele que armou isso tudo, né?

TAVINHO? QUE TAVINHO? QUE HISTÓRIA É ESSA DE TAVINHO? QUEM É ESSE DESGRAÇADO DESSE TAVINHO?
Olha, você é um ótimo ator, até que é bem convincente, mas, por favor, fale um pouco mais baixo, o pessoal do ônibus já tá achando ruim.

FALAR BAIXO COISA NENHUMA! EU NÃO TENHO QUE FALAR BAIXO COM A MINHA MULHER, EU SOU TEU HOMEM, ENTENDEU? EU, SÓ EU! VAI DESEMBUCHA, QUEM É ESSE TAVINHO?
Por favor, fale baixo, eu pego esse ônibus todo dia, não me faça passar mais vergonha do que já estou passando.

É O BOMBADINHO? É AQUELE MERDA DE BOMBADINHO ALI DO BANCO DO FUNDO?
Ei, o que é isso rapaz? Abaixe isso, escute, fique calmo, guarda esse negócio aí que você pode acabar machucando alguém, sente aqui, vamos conversar.

AGORA VOCÊ QUER CONVERSAR, NÉ? AGORA FICOU PREOCUPADA COM O QUE EU POSSO FAZER, NÉ? MAS QUANDO EU QUIS RESOLVER TUDO NUMA BOA, VOCÊ SE FEZ DE DESENTENDIDA E AINDA VEIO COM ESSE TAL DE FLAVINHO.
Tavinho.

TAVINHO, FLAVINHO, TUDO NOME DE VIADINHO. FALA, É O PORRA DO BOMBADINHO? EI, VOCÊ AÍ ATRÁS, TIRA ESSA PORRA DE FONE DE OUVIDO QUE EU TÔ FALANDO COM VOCÊ! É, VOCÊ MESMO, ACHA QUE EU TENHO MEDO DESSE TEU BRAÇO TALHADO NO ANABOLIZANTE, SEU BROCHA DE MERDA? TÁ COM MEDINHO, É? TÁ COM MEDINHO? É BOM FICAR MESMO, QUEM MANDOU FICAR MEXENDO COM A MINHA MULHER?!
Ei, eu não sou sua mulher! Por favor, abaixe esse negócio, vamos conversar.

ACABOU A CONVERSA, AGORA CHEGA, VOU ACERTAR AS CONTAS COM O TEU AMANTE TAVINHO.
Esse rapaz não é o Tavinho, pare com isso, por favor, eu nem conheço ele!

AH, ENTÃO VOCÊ TEM MAIS DE UM CASINHO, É ISSO?
Eu não tenho nada com ninguém, eu juro! Senta aqui, vamos conversar, por favor.

AGORA É TARDE, TARDE DEMAIS, EU TENTEI RESOLVER NA CONVERSA, NUMA BOA, MAS NÃO, VOCÊ FEZ QUESTÃO DE ESFREGAR O SEU AMANTE NA MINHA CARA, AZAR O DELE, VAGABUNDO NENHUM SE METE COM MULHER MINHA.
Não, por favor, não faça isso...NÃO!!!!

Havia cinco balas no revólver, mas apenas três foram disparadas contra o rapaz que se chamava Robson, e não Tavinho como ele havia suposto. Mais do que isso, sequer era ele o rapaz ao lado de quem ela havia sentado na quinta-feira. Após o terceiro tiro e Robson cair duro no chão, o motorista freou bruscamente, aterrorizado com a cena que presenciara através do espelho retrovisor, o cobrador de ônibus deitado no chão, assustado, e ele, numa tranqüilidade psicótica sentou-se novamente ao lado dela, Agora sim, podemos conversar. Vá, se explique.
Atônita e sem conseguir dizer palavra, não sabia se chorava ou desmaiava quando a polícia chegou ao ônibus e prendeu o maluco que a havia interpelado. Ele não ofereceu resistência.

Dias depois, o policial foi até a cela onde ele estava preso desde o dia do flagrante dizendo que havia uma moça esperando para falar com ele na sala do interrogatório.
Por que você fez aquilo?

Ah, eu encarnei o presonagem.
Poxa, era só pra fingirmos que éramos desconhecidos, era só uma brincadeira para fingirmos que iríamos pra cama com estranhos.

Eu sei, eu sei, passei um pouco dos limites...
Um pouco?

Ah, tinha que me chamar de Tavinho? Foi aí que perdi o controle...
Mas é o teu nome, poxa.

Mas eu era um estranho, esqueceu? Eu não era eu, aí fiquei com ciúme de mim, mas como eu não me conhecia, acabei improvisando o desfecho.
Agora você está preso...

Decepcionada?
Não é isso, é que, bem, a intenção era fingir que ia transar com um estranho, agora vou transar com um presidiário, um criminoso de verdade.

Gostou do upgrade, né?
Gostei! Deu um tesão te ver ali, todo agressivo, ai, quase te agarrei ali no ônibus mesmo, quase arranquei minha roupa e me joguei em cima de você, do lado do defunto mesmo.

Segunda-feira é dia da visita íntima, vou estar aqui te esperando, de regata, palito entre os dentes, já vou ter feito até uma daquelas tatuagens com ponta de compasso e tinta de caneta.
Jura?

E vou te bater na cara!
Eu vou trazer uma marmita com comida feita por mim.

Eu vou matar um companheiro de cela pra ganhar respeito aqui dentro.
Ai, que tesão.

Vou matar o grandão, o que trafica pra todo mundo.
Ai, não fala assim que eu não me agüento...

 
Moça?
Oi?

Moça, você quer que eu carregue os seus livros?
Ãhn? Ah, sim, desculpe, você pediu para carregar os meus livros e, por um segundo, veio um monte de coisas na minha cabeça, desculpe. Quero sim, muito obrigado

Você não prefere sentar?
Não, não, se você carregar para mim já está ótimo.

Então tá, se mudar de ideia é só falar.
Você anda armado?

O quê?
Nada não, deixa pra lá.

 

 

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Politicando: A beleza que a miopia nos esconde

Ia escrever sobre um pequeno desafio que estou fazendo aos candidatos a prefeito de Florianópolis, mas resolvi deixar isto um pouquinho mais para frente, certamente na semana que vem.

Mas, para não dizer que não politiquei, quero falar sobre outro assunto.
Miopia é aquela praga que se prega nos olhos e nos impede de ver com clareza o que está diante dos nossos olhos.  Envolvemo-nos tanto com o cotidiano, que às vezes esquecemo-nos de observar o que nos acontece com algum distanciamento e percebermos que, apesar de tudo o que indiscutivelmente há de errado, há sim coisas a serem admiradas.

Época de eleição e, o mais comum, é ouvirmos dos pouco interessados em se aprofundar sobre os fatos e candidatos que é tudo a mesma coisa, a praga da generalização.
Não é bem assim.

Nosso país tem muita coisa errada, muita mesmo, dá até vergonha, daquelas que se estivéssemos na sala de aula do mundo, e alguém perguntasse quem é brasileiro, ergueríamos o dedo encabulados, meio sem jeito de admitir que somos oriundos lá daquele lugar do sul do mundo onde tanta coisa é feita de qualquer jeito. Mas, repito, não é bem assim.
Talvez você ache chato, sem graça ou que tudo vá acabar em pizza, mas estamos vivenciando um acontecimento histórico: o julgamento do mensalão.

Em 1992, o mundo presenciou um dos maiores julgamentos políticos da história moderna. Não, não estou falando do Impeachmant do Collor, mas da Operação Mãos Limpas realizada na Itália, onde num julgamento amplamente televisionado, foram investigadas, julgadas e condenadas as ligações entre o então governo italiano, a máfia, bancos, Vaticano e Maçonaria. Foi uma varredura, então, sem precedentes.
Pode não parecer, mas o julgamento do Mensalão é algo de igual importância e impacto na vida política do país. Toda uma estrutura corrupta sendo julgada, exposta à opinião pública e colocando no banco dos réus aqueles que sempre se julgaram imunes a ele.

Sim, pode ser que, no fim das contas, alguns menores sirvam de boi de piranha, e os que realmente encabeçaram a roubalheira escapem ilesos, mas existe algo maior do que o julgamento em si, a fotografia de um país transformado.
Já pararam para perceber que num país onde até pouco tempo negros vivam em senzalas, agora tem um dos seus representantes como ministro máximo da justiça e sendo ele o responsável pelo julgamento de uma quadrilha de homens brancos?

Embora possa não parecer nada demais, pois você cresceu num país onde a igualdade está mais difundida, esse simples elemento no julgamento em questão já é, por si só, lindo e louvável!
Um negro, no nosso tribunal maior, enquadrando criminalmente um bando de canalhas brancos. Ok, tem uns mulatinhos ali no meio, mas você entendeu o que eu quis dizer.

Mais do que isso, temos uma presidente mulher – outrora guerrilheira perseguida política - , depois de termos sido geridos por um nordestino semi-letrado que promoveu grandes reformas sociais do nosso país, depois de termos sido geridos por um sociólogo caboclo que estabilizou uma economia desestruturada há mais de 500 anos. Todos tiveram grandes realizações, assim como grandes falhas em seus mandatos, mas, apesar disso, em todos eles percebo um saldo positivo. Mas todos são exemplares de brasileiros que aconteceram num país onde normalmente não teriam como. Temos deputados eleitos com a bandeira de defesa dos gays. Sim, temos deputados palhaços também, mas são fruto da nossa pluralidade social e, de certo modo, os verdadeiros representantes das classes que compõem o país que somos.
Em suma, apesar dos pesares, mesmo com tudo o que precisa ser erradicado da vida pública, dos desmandos, absurdos que ocorrem todos os dias entre aqueles que são responsáveis pelo governo de uma nação tão grande (certamente tratarei em algum momento de assuntos como Copa, Olimpíadas, obras desnecessárias e afins), consigo enxergar no meio disso tudo pequenas revoluções sociais que, mesmo com tudo o que há de errado, me dão algum orgulho de dizer: “sou brasileiro”.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Diário de Bordo


Conforme combinado, eis-me aqui de novo!
Um pequeno Diário de Bordo dos acontecimentos recentes.

Vamos às razões do meu distanciamento.
Desde o meu afastamento, lá se vão quase seis meses!

Neste período, muita coisa aconteceu, mudei de casa, de emprego, de esposa e agora, além de três gatos, também mora em nossa casa um cachorro chamado Zé. Se nossa loucura for caso de internação, e talvez seja, mais um cachorro ainda entrará na nossa morada, o Ringo.
Nestes seis meses casei quatro vezes diferentes com a mesma mulher. A primeira num boteco, a segunda num almoço entre as famílias, a terceira no cartório diante de um juiz de paz maluco que disse pérolas como: “Priscilla, não importa se tu estás te achando feia, se tuas amigas te acham gorda, se teus conhecidos não gostam da tua roupa, só importa o que o teu marido acha. Se ele achar que tu estás bonita, tu estás, independente do que os outros digam. Se ele achar que tu estás feia, tu deves se cuidar melhor!” Também disse, após verificar que meu nome de batismo é “David Ricardo”, que, segundo a sua esposa, Priscilla deveria ficar de olhos bem abertos, pois nenhum “Ricardo” presta. Disse ainda para não nos iludirmos pois casamento não era uma coisa boa, pois ficaremos feios e velhos e tudo o que gostamos um no outro hoje, amanhã não existirá mais. Mas, teimosos que somos, mesmo com todas as pragas rogadas pelo inspirado juiz de paz, assinamos os papéis e nos unimos segundo a lei dos homens. A quarta cerimônia, e mais linda de todas, que realmente me surpreendeu, foi na macumba. Casamos num terreiro. Não, nenhum de nós é espírita, mas achamos que seria legal e, mais do que isso, foi lindo! Melhor parar de falar para não me emocionar, aí vou ficar meloso demais e pode fazer mal para algum diabético que estiver lendo isso.

Mas eis que, antes do casamento na macumba e após o casamento no cartório, fomos passar uma semana de lua de mel em Imbassaí, na Bahia. Meu amigo, minha amiga, só se come bem em São Paulo, só se dorme bem no sul (isso eu escrevi em um dos meus contos, meses atrás), e agora descobri, só se vive de verdade na Bahia! Ô lugarzinho maravilhoso! É claro que o fato de estarmos em lua de mel, num hotel All Inclusive ajuda bastante, mas aquele clima é diferente! Minha irmã dizia isso e eu não botava fé, mas pude comprovar na prática, aquilo lá não existe. Ou melhor, existe, pena que eu não exista lá.
Uma das coisas mais legais da Bahia, além do hotel, é claro, foi que nesta viagem tive a oportunidade de conhecer uma das leitoras que acompanha este blogue desde os primórdios da sua existência. Luba, uma baiana linda e muito querida, nos recebeu no aeroporto, tiramos fotos e lamentamos apenas o curtíssimo tempo que tivemos para conversar, mas voltaremos, com toda certeza voltaremos e, aí sim, com mais tempo para desfrutarmos da maravilhosa companhia da querida Luba. Pela Luba, agora minha família toda torce pelo “Baêa”.

Vida pessoal a parte, novidades no campo da escrita, também. Embora tenha deixado este espaço um tanto quanto abandonado, agora estou na ativa. Além do meu blogue pessoal, estou escrevendo também para outros dois espaços, o blogue www.useliverpool.wordpress.com, da marca Liverpool Camisetas do meu querido amigo Lange, que me convidou para assinar quinzenalmente um textinho por aquelas bandas. Nesta sexta estarei por lá fazendo comentários de moda sobre a estética das camisas de futebol. Uma belezura só!
Passarei a escrever também quinzenalmente para o site www.underfloripa.com.br, onde destilarei minhas impressões a respeito de discos, dvd’s, filmes e livros. Assim que tiver funcionando, lhes informarei oficialmente.

Enfim, por hoje é isso, amanhã apresentarei a vocês um pequeno desafio que resolvi fazer aos candidatos a prefeito da capital catarinense e suas inconsistentes propostas para governar nossa cidade.
Saravá, mizifios!

 (Mama Mattos, Luba e Don Mattos na Bahia, ô saudade que dá...)



 

 

 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Novos Rumos!

Olá caríssimos e abandonados leitores.

Depois de um longo retiro espiritual deste espaço, eis que estou de volta à ativa!
Contudo, entretanto, porém e todavia, com algumas significativas mudanças.
Diferente do modo como era antes, não dedicarei o blogue apenas para meus famigerados contos, eles estarão presentes, mas não serão mais o assunto exclusivo deste espaço.

Há muito venho ensaiando esta volta e na maneira que gostaria de fazê-la, para associar o que já realizava, com novas vontades pessoais.

Num primeiro momento, pensei em reativar o blogue no mesmo formato, com a predominância dos contos e, em paralelo a isto, criar mais dois blogues diferentes, um para falar de futebol e outro para assuntos diversos, reflexões a respeito do que vejo, ouço e leio. Mas decidi fazer diferente e reunir tudo num balaio só. É claro que com a mudança, posso acabar perdendo alguns dos leitores que habitualmente acompanhavam este bloco de rascunhos virtual, mas ao mesmo tempo, também pela mudança, pessoas novas podem surgir e trocar umas ideias comigo vez ou outra em função dos novos assuntos que abordarei.

O que importa é que o recesso acabou!
Para os contos – caso apenas eles lhe interesse – haverá uma cadeira cativa e reservada na quinta fileira da semana. Algumas pessoas que leram meu livro, classificaram meus contos como sendo de quinta categoria, o que eu gostei bastante por motivos sentimentais.

Em 2007 tive minha última banda, a SuperSilvaS, onde tocava bateria num trio bêbado e debochado com meus dois grandes amigos Rato e Lange. Na época, tínhamos uma parceria com o finado bar Drakkar da Lagoa da Conceição, onde todas as quintas-feiras subíamos ao palco do recinto para começarmos a noite sóbrios, e irmos nos embebedando na medida em que a noite e nosso repertório evoluíam. O projeto era chamado “Super-Quinta”. Logo, em uma homenagem póstuma à banda – e também àqueles que classificam meus textos como sendo de quinta categoria - , a partir de agora os contos estarão reservados as quintas-feiras, na coluna: “Conto de Quinta”.
Nos demais dias, tratarei de assuntos que também me interessam, tais como: futebol, política, música, administração, literatura, cinema, gestão e afins. Ok, os assuntos não têm lá muito em comum, mas há um ponto de convergência entre eles: eu.

Posts de segunda a sexta, folga no fim de semana.
Se estiverem todos ainda por aí, sejam muitíssimos bem-vindos aos meus novos ares!